Do iluminismo no final do seculo XIX Fundamnto


A EDUCAÇÃO NA ÉPOCA DO ABSOLUTISMO
Durante a idade moderna (1453-1789) Predominou o regime absolutista de governo, no qual o poder era passado de pai para o filho e a nobreza e o clero era a classe que gozavam de todos os poderes
 A educação neste período era dado apenas aos nobres e dos cleros, ou seja, a educação estava reservado para os ricos da época, os de mas não tinha esse direito porque era da classe dominado (pobres). Este regime estava coberto de injustiça, o rei controlava administração, humilhava os outros com o seu luxo, controlava os tribunas e quem era opositor das suas ideias ou actos macabros do rei era condenado por desobediência.  (Piletti, Piletti 2010, p. 85).

DO ILUMINISMO NO FINAL DO SÉCULO XIX
Segundo Da Silva (2007), Esse movimento surgiu na França no século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média.  
O Iluminismo, ou esclarecimento foi ao mesmo tempo um movimento e uma revolta intelectual surgido na segunda metade do século XVIII (o chamado "século das luzes") que enfatizava a razão e a ciência como formas de explicar o universo. Foi nesta época que encontramos o filósofo iluminista Rousseau.

ROUSSEAU
Piletti e Piletti (2010) diz que, suíço Jean-Jaques Rousseau participou no movimento iluminista no século XVIII, ele revoltou-se contra todas as formas de absolutismo pelo poder absoluto feito pelo estado e pela igreja. Os pensadores iluministas uniram o poder supremo da razão. As suas ideias favoráveis a liberdade intelectual e a independência do homem tiveram sucesso em 1789 época da revolução industrial.
Entre as primeiras obras de Rousseau esta o discurso sobre "A desigualdade entre homens e o contracto social "

A desigualdade entre os homens, Rousseau afirma que, " a desigualdade entre os homens não é natural entre os homens, mas se desenvolvem juntamente a propriedade privada" isso é,  os seres humanos nasceram livres e iguais, mas com as virtudes, os homens começaram a descriminar-se surgindo várias classes  sociais (ricos, pobres).

Contracto Social Rousseau defende que "a organização social resultou de um contacto de uma conversa entre os homens, que delegaram aos governantes a autoridade para exercer o poder, mas este deve ser concordado com todos na sociedade". Para ele entende que uma sociedade para andar de uma forma correcta precisa de alguém para governar, deve haver autoridades que podem reger as regras, imaginemos uma sociedade sem posto policial, administração, como séria? Séria uma sociedade em que cada um faria o que quer e nada iria acontecer.
Para ele a ‘felicidade e o bem-estar são direitos naturais para toas as pessoas e não estava reservado para uma classe como acontecia no absolutismo.

ROUSSEAU E A EDUCAÇÃO
 A influência de Rousseau no campo da educação deveu-se principalmente no seu livro "Emílio", nesta obra ele descreve a educação de uma criança é retirada da influência dos seus pais e entregue a um professor ideal que educa segundo os padrões da natureza e em contacto com permanente com ela.

A natureza abrangem tanto os instintos naturais, as emoções primitivas, primeiras impressões dos indivíduos, quanto tudo o que não é a humano, como animais, as plantas, os fenómenos e os elementos físicos, agua e terra.
A primeira frase de "Emílio" formula o pensamento de Rousseau "tudo é bom ao sair nas mãos da natureza, mas tudo se degenera nas mãos do homem" com esse pensamento Rousseau afirma que tudo que vem da natureza é belo mas o homem é responsável pela sua degradação.
Para ele a educação tinha que seguir o livre desenvolvimento da natureza da criança de sua inclinação natural.

Segundo Pontes (2014) A educação negativa é a ideia guia da pedagogia de Rousseau, segundo a qual se aprende por si mesmo. O educador, portanto, não deve transmitir nenhum saber. É desta vertente que Rousseau colocou os estágios de desenvolvimento da educação da criança.

Educação de (1-5 anos) Rousseau condena as restrições a que acriança era geralmente submetida nesse período. A liberdade segundo a natureza que tornaria a criança forte implicaria um corpo obediente e contra o vício.

Educação de (5-12 anos), neste período a educação deve ser negativa e a educação moral deve ser consequência natural do desenvolvimento da criança.

Educação de (12-15 anos) a fase de aquisição de conhecimento, mas este conhecimento devem estar de acordo com a curiosidade com ânsia de que vem, dos desejos naturais.

Educação de (15-20 anos) é a fase que se educa para a vida comum a as relações sociais
Segundo Monroe (cit em Piletti, Piletti, 2010) as principais contribuições de Rousseau que influenciaram toda a educação posterior foram quatro: educação natural, educação como processa, a simplificação do processo educativo e a importância da criança.

Educação natural – a educação é um, processo natural e não artificial, e deve ocorrer por meio da acção dos instintos e das forças naturais e não por exposição externa.

Educação como processo – a educação é um processo contínuo que dura toda vida. Por isso que não deve forçar a criança aprender as coisas de adulto.

Simplificação do processo educativo – a educação deve ser simples quanto e simples a natureza, a matemática deve estudar os números, a biologia a vida dos seres, a química as reacções, simples assim, não pode ser misturado.

 Importância da criança – Rousseau foi o primeiro a considerar a criança como tal, com sentimentos desejos e ideias próprias diferente do adulto. Foi um grande precursor da psicologia de desenvolvimentos, dando e considerando o desenvolvimento da criança.

Segundo Piletti (2010), novas ideias cerca da educação foram desenvolvidas no século XIX pelos seguintes educadores Pestalozzi e Froebel, dando continuidade com as ideias de Rousseau.
PESTALOZZI
Suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), tentou colocar em prática e desenvolver as ideias de Rousseau sobre a educação, inicialmente com o seu próprio filho, depois dirigindo-a que foi, provavelmente a primeira escola profissional para os pobres (1775-1780), em seguida, com os escritos literários, defendendo a educação como factor de reforma social (1780-1798), e finalmente tornando-se mestre-escola aos seus 50 anos, função que desempenhou durante 20 anos.

Suas principais obras foram, Leonardo e Gertrudes. Na primeira, descreve a vida simples do povo rural e as grandes mudanças ali verificadas pela inteligência de Gertrudes, uma mulher muito simples que conquista todos os vizinhos e reforma toda a ideia da aldeia através da educação. Na segunda obra, Pestalozzi procura determinar que conhecimento e habilidade prática eram necessários para crianças e como deveriam ser ensinados.

Pestalozzi encara a educação a ser promovida naturalmente segundo o desenvolvimento das crianças como o principal meio de reforma social. Para ele é a educação consiste no desenvolvimento moral, mental e físico da natureza da criança, ao povo e a superação da sua ignorância e miséria. Os princípios gerais dos métodos propostos por Pestalozzi foram resumidos por Morf, um dos seus discípulos.
  • 1.      A observação ou percepção sensorial (intuição) é a base da instrução,

  • 2.      A linguagem deve sempre estar ligada a observação (intuição), isto é objecto e conteúdo,

  • 3.      A época de aprender não e a época de julgamentos e criticas,

  • 4.      Em qualquer ramo, o ensino deve começar pelos elementos mais simples e proceder gradualmente de acordo com o desenvolvimento da criança, isto é, ordem psicológica,

  • 5.      O mestre deve respeitar a individualidade do aluno,

  • 6.      As relações entre o professor e o aluno especialmente em disciplinas deve ser baseadas e regularizadas pelo amor,

7.      O fim principal do ensino elementar não é ministrar conhecimentos tanto ao aluno mas sim desenvolver e aumentar os poderes da sua inteligência.

Com estes medos Pestalozzi faz as seguintes questão: "com que tipo de meios leva ela a intuição das coisas mais essenciais que circundam em mim mesmo a um amadurecimento satisfatório?" e ele responde da seguinte maneira: "O faz mediante minha situação, minhas necessidades e minhas relações. Por minha situação determina os modos de intuir o mundo; por minhas necessidades cria meus esforços, por minhas relações amplia minha atenção e a eleva à previsão e ao cuidado" (Soetard, 2010, p.75). Este educador focalizou-se nos métodos de ensino para melhor apreensão das materiais que devem ser feitos pelos professores.

FROEBEL

O alemão Friedrich Froebel (1782-1852) foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas, ideia hoje consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor. A sua grande contribuição a educação reside em seus estudos e aplicações da praticas a cerca do jardim-de-infância

Segundo Monroe  (cit em Piletti e Piletti, 2010, p. 104) "A escola é o lugar onde a criança deve aprender as coisa da vida, os elementos essências da verdade, da justiça, da personalidade livre, da iniciativa das relações causais e outras semelhantes, não as estudando, mas vivendo-as". Para ele considerava a criança como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que cresça de maneira saudável.

O objectivo das actividades nos jardins-de-infância era possibilitar brincadeiras criativas. As actividades e o material escolar eram determinados de antemão, para oferecer o máximo de oportunidades de tirar proveito educativo da actividade lúdica. Froebel desenhou círculos, esferas, cubos e outros objectos que tinham por objectivo estimular o aprendizado. Eles eram feitos de material macio e manipulável, geralmente com partes desmontáveis. As brincadeiras eram acompanhadas de músicas, versos e dança.




Referencia Bibliográficas
Da Silva, J.B. (2007). O ILUMINISMO – A FILOSOFIA DAS LUZES. Recuperado   em: http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/4920677.pdf.

Soetard, M. (2010). Jonhann Pestalozzi. (edição geral). Brasil: colecção e educadores      MEC.

Ponte, J.M. (2014). J. J. Rousseau e o Processo Educacional de Formação do Homem na            Sociedade. Revista Diálogos Interdisciplinares 2014, vol. 3, n°.3, 173-186.

 Piletti, C., Piletti N., (2010). História da educação. (7ª.ed.). SP, Brasil: Editora Afiliada

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